Quem tem (ou teve) filho pequeno sabe a dificuldade de poder sair para curtir um pouco. Ou você sofre com estabelecimentos sem estrutura para levar os pequenos ou com a preocupação de deixa-los em casa. Se para pegar um barzinho ou restarante já é difícil, imagina um festival de rock como o Lollapalooza.

Desde o ano passado, o Festival se mostrou preocupado com as crianças. Para começar, menores de 10 anos entravam de graça. Além disso, contava com o palco Kidzapalooza, com programação voltada só para pequenos. Mas, este ano, o local recebeu uma atração especial: A Disco Baby.

Criada pela jornalista e DJ Claudia Assef, mãe de duas meninas, o evento é uma matinê sensorial com músicas para dançar, brincadeiras e produções audiovisuais voltadas para bebês e crianças de 0 a 10 anos.

Além dos DJs, que tocaram músicas voltadas para adultos e crianças, um dos destaques são as perfomances de malabares, dança e mágica no local, criando um ambiente lúdico e divertido.

Logo ao lado, uma tenda do Conservatório Souza Lima promoveu oficinas de musicalização simultaneamente aos shows. Alunos de 5 a 10 anos puderam contar com ajuda de professores sobre o básico de instrumentos como o xilofone, a guitarra e a bateria.

Apesar de não contar com a presença de muitas crianças, iniciativas como o Kidzapalooza deveriam virar lição para todos grandes festivais do país. Muitos pais poderiam curtir grandes shows com os filhos ao lado, sabendo que tanto a diversão dos adultos, como a dos pequenos é prioridade.