Foto: Nathalia Clark/ APH |
A montagem do espaço começou em julho e graças ao esforço de uma grande equipe houve tempo hábil para a colocação das obras e a abertura do evento, em 25 de setembro |
A 29ª Bienal de São Paulo traz três andares com diferentes instalações pautadas no tema política e arte. Há desde salas escuras que exibem filmes até um escritório delicadamente confeccionado.
Organizar tudo isso não foi tarefa fácil. Foram necessárias aproximadamente 2 mil pessoas para realizar a tarefa em tempo recorde. A montagem cenográfica teve início em 5 de julho e foi concluída em 27 de agosto, enquanto a montagem das obras aconteceu de 28 de agosto a 18 de setembro.
Foto: Nathalia Clark/ APH |
A montagem do artista Nuno Ramos causou polêmica ao utilizar urubus como parte da obra. Com poucos dias de exibição, os animais foram retirados da Bienal |
Entre as obras que estão por lá, Bandeira Branca, de Nuno Ramos, foi a mais polêmica. Isso porque abrigava um casal de urubus que já foi retirado do local. Apesar de questionada, a organização do evento não quis se pronunciar sobre o assunto.
De qualquer forma, ao lado da instalação, uma placa mostra que os animais foram cedidos pelo Parque dos Falcões e possui licença junto ao IBAMA/SE, com o responsável técnico William dos Anjos Pereira e um auxiliar técnico permanente no espaço.
Foto: Nathalia Clark/ APH |
A 29º Bienal de São Paulo reúne mais de 600 obras que ficam em exposição até 12 de dezembro |
Mesmo assim, essa é apenas uma entre as mais de 600 obras existentes no local, todas bastante delicadas e complexas. "O principal desafio foi realizar toda a montagem dentro do cronograma proposto", explica o organizador Mário Rodrigues.
Para manter o lugar seguro, o público é revistado na entrada com detector de metais e suas bolsas são abertas pelos seguranças, que retiram coisas como canetões ou estiletes que possam danificar a arte exposta. Além disso, a equipe de monitores fica espalhada pelo prédio e bastante atenta a todas as instalações.
Foto: Nathalia Clark/ APH |
Inimigos, do artista brasileiro Gil Vicente, é uma série de nove desenhos de carbono sobre papel, realizados entre 2005 e 2006 |
Não é permitido tocar nas obras e as fotos podem ser tiradas, desde que não haja flash. Os seguranças também fazem vista grossa para as máquinas fotográficas, chamando atenção de quem não atende as recomendações.
Atualizado em 6 Set 2011.