Cá estamos de novo! O Pizza Fria mais uma vez participou de uma preview exclusiva de Endless Dungeon, jogo de ação tática rogue-lite da SEGA e a Amplitude Studios. O título, que já está em pré-venda, será lançado em 18 de maio para PC, via Steam, Xbox One, Xbox Series X|S, PlayStation 4, PlayStation 5 e Nintendo Switch, e nós felizmente tivemos o prazer de ter um gostinho do que esperar dele. Em Endless Dungeon, jogo focado em multiplayer (mas que também pode ser jogado sozinho), fazemos parte de um grupo de heróis improváveis com o objetivo de adentrar calabouços sem fim (como o título sugere) em uma estação espacial abandonada há muito tempo.

A ideia central do game, um roguelike ousado, é a de defender um cristal importante, que abre portas e gera recursos, além de sobreviver a uma diversidade de monstros e robôs. Nesta segunda preview, traremos mais impressões sobre o título e tudo o que foi apresentado de novo até então. Leia agora!

O pano de fundo de um ousado roguelike e outros pontos

Nesta segunda prévia de Endless Dungeon, deu pra entender um pouco mais da narrativa do game, dando mais sentido às idas e vindas de nossos heróis em runs desafiadoras entre diversas dungeons. No entanto, ela não é necessariamente um ponto primordial do game, que acaba colocando em foco a questão do trabalho em equipe para defender o cristal e… sobreviver, o que não é uma tarefa simples. Na história, nos juntamos a outros personagens que estão presos em uma estação espacial, tendo cada um características únicas. Assim, a história de Endless Dungeon se desenrola, e pouco a pouco as coisas vão tendo mais sentido.

E tal como outros roguelike, Endless Dungeon traz uma série de desafios. No entanto, o que me atraiu positivamente no game foi sua temática espacial, aliada a gráficos cartunescos maravilhosos, com sombras e efeitos de luz incríveis, que dão toda a imersão aos calabouços sem fim. Outro detalhe desta nova prévia, foi poder jogar com todos os personagens, podendo assim entender suas características, armas e habilidades únicas. E, se eu já estava animado na primeira preview, esta segunda me deixou ainda mais ansioso!

Defender, gerenciar e sobreviver

A cada nova partida, o mapa muda radicalmente, nunca se repetindo. Desta forma, antes de seguir a exploração, os jogadores e jogadoras deverão ficar atentos em cada nova sala descoberta, que sempre apresentam surpresas, itens e, em alguns casos, muitos inimigos! Contudo, para defender o cristal, peça crucial do jogo, teremos a possibilidade de construir torretas, escudos e muitas outras coisas em espaços predefinidos espalhados pelas salas, sendo este um diferencial similar ao que observamos em um tower defense. No caso, temos de defender a todo custo o cristal. Caso ele seja destruído, é o fim da partida.

Endless Dungeon traz também um aspecto interessante, onde temos de gerenciar três recursos: indústria, ciência e comida, que podem ser encontrados ao destruir coisas no mapa ou em máquinas que “farmam” automaticamente. Com isso, será possível comprar medkits, novas torres, itens do mercador e outros upgrades essenciais para conseguir sobreviver.

Portanto, Endless Dungeon é um título que exige atenção e estratégia em todos os momentos, desde a escolha dos três heróis da equipe, os equipamentos e a construção das torres, que são essenciais para auxiliar a eliminar as hordas de inimigos. Ao conseguir lidar com esses aspectos, a defesa do cristal e a sobrevivência se tornam mais possíveis. Mas acredite, não é NADA fácil. Quando o cristal começa a andar, seja para minerar ou para seguir para a próxima sala, a coisa fica insana, surgindo centenas de inimigos, em uma deliciosa confusão. E, ao somar estratégia, muita ação, diversos inimigos e todo esse caos, Endless Dungeon me ganhou demais!

Aprimoramentos desde a primeira preview

Nesta nova versão de Endless Dungeon, que também não representa a build final, foram corrigidos diversos erros. Ao contrário do primeiro teste, o jogo agora está perfeitamente liso, sem problemas de desempenho ou lag. Aliás, está uma delícia para jogar, mesmo com tantas animações acontecendo ao mesmo tempo. A jogabilidade e os gráficos também tiveram alguns aprimoramentos, estando mais polido e belo. Desta forma, combinando uma jogabilidade com aspectos de estratégia, controles bem simplificados e gráficos lindos, certamente posso dizer em minha humilde opinião que Endless Dungeon é um dos roguelikes/tower defense mais gostosinhos que já joguei até então.

A parte sonora também é imersiva e nos ajuda a perceber de onde os inimigos estão surgindo, juntamente do mapa, que os apresenta como pontos vermelhos. A trilha sonora é leve e gostosa, não sendo enjoativa, e se enquadrando perfeitamente no contexto em que somos colocados, perdidos em calabouços sem fim no meio do espaço. Vale ressaltar também que o jogo conta com um tutorial inicial explicando suas mecânicas, facilitando muito a vida dos jogadores e jogadoras. Não só isso, sempre que surge uma novidade, o game prontamente apresenta um texto detalhando o que se passa. Em Endless Dungeon, embora estejamos em corredores sem fim, não ficamos perdidos.

Concluindo, esta versão de Endless Dungeon está simplesmente incrível, mostrando que o jogo tem tudo para se tornar um roguelike/tower defense de sucesso, sendo fácil de aprender, mas desafiador de se jogar. E, honestamente, eu adoro um desafio!

O que esperar de Endless Dungeon?

Se no primeiro teste eu já estava curioso pra jogar Endless Dungeon, agora eu estou ainda mais ansioso! Ao poder conversar diretamente com os desenvolvedores e entender mais detalhes das ideias por trás do game, acabei ficando ainda mais empolgado, sobretudo sabendo do que posso esperar da versão final. É interessante demais poder ver o processo de desenvolvimento de um jogo e como uma equipe se dedica no processo, levando sempre em consideração a opinião da comunidade. Particularmente, me senti bem abraçado pela turma da Amplitude, que teve toda a preocupação com os reviewers durante todo o período de testes.

Endless Dungeon tem uma jogabilidade gostosa demais,, sendo simples para se jogar, mas complexo para criar estratégias, sobretudo nos momentos de ação. Eu gosto demais dessa sensação que o título traz, em que, sem mais nem menos, hordas de inimigos irão surgir, exigindo o máximo do jogador, trazendo desafios o tempo todo e de diferentes maneiras. É um jogo cativante, sem dúvidas, e que vale a pena colocar no radar.

Concluindo, acredito que podemos esperar ainda mais da versão final. Os personagens são ótimos e variados, os mapas são lindos, o jogo é divertido… Acho que a única coisa que a Amplitude pode dar uma ajeitada é na relação nível de dificuldade X número de jogadores em sala, pois até então, está extremamente difícil, mesmo com boas táticas. Um vacilo e… boom! Foi-se o cristalzinho! Que venha a versão final (e, como clamei na primeira preview, felizmente ela será legendada para o português brasileiro)!

*Preview elaborada em um PC equipado com uma GeForce RTX, com código fornecido pela SEGA.