O acervo reúne 100 mil documentos, fundamentais para a compreensão e a difusão da história do cinema brasileiro, divididos nas categorias: documentos pessoais, filmografia, correspondência e produção intelectual (roteiros cinematográficos e teatrais, romances e poesias, storyboards e croquis, desenhos, ensaios e críticas e anotações pessoais). Há também fotografias, recortes de jornais e revistas, documentos audiovisuais, cartazes, títulos e menções honrosas, documentos diversos, materiais em suportes VHS, DVD, tapem e fitas de rolo (áudio). Parte do material reunido é inédita.
O Tempo Glauber foi criado em 1983, mas só abriu ao público seis anos mais tarde depois de muita dedicação de Lúcia Rocha, mãe do cineasta. Em 2004, foi fundada a Associação de Amigos do Tempo Glauber, sociedade sem fins lucrativos cuja proposta é captar e gerir verbas para a instituição. O Tempo Glauber foi declarado pelo Conselho Nacional de Arquivos (Conarq), em 2006, como Arquivo Privado de Interesse Público e Social e assim reconhecido por decreto de lei pela Casa Civil da Presidência da República por conter documentos relevantes para o estudo e pesquisa da expressão artística brasileira.
Perfil Horário(s) Segunda a sexta, 10h às 18h30. Telefone 2527-5840
Glauber Rocha nasceu em Vitória da Conquista, Bahia, em 14 de março de 1939. Estreou no cinema com o curta-metragem experimental O Pátio, em 1959. No ano seguinte, rodou o seu primeiro longa, Barravento. Em 1963, Glauber realiza aquele que seria o divisor de águas do cinema nacional: Deus e o Diabo na Terra do Sol. Ao todo, o cineasta fez 11 longas e seis curtas, tendo a luta pela liberdade como tema recorrente. Outros títulos de peso são Terra em Transe, O Dragão da Maldade contra o Santo Guerreiro, O Leão de Sete Cabeças e Câncer. Glauber Rocha faleceu de septicemia, no Rio de Janeiro, no dia 22 de agosto de 1981.
Foto: Equipe em processo de restauração dos documentos
Mapa do local
Tempo Glauber
Atualizado em 16 Abr 2012.