Guia da Semana

As doenças cardiovasculares (DCVs) são as principais causas de morte no mundo, de acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS). Apesar de serem mais comuns em pessoas com a idade mais avançada, os jovens também podem ser acometidos por problemas no coração.

Os dados da OMS destacam que das 17 milhões de mortes de pacientes menores de 70 anos em 2019, 38% foram causadas por DCVs.

Ainda, um estudo do Centro Universitário FMABC, da Universidade de São Paulo (USP) e da Escola Superior de Ciências da Santa Casa de Misericórdia de Vitória (EMESCAM) mostrou que 294.232 jovens adultos brasileiros entre 20 e 49 anos faleceram por doenças cardiovasculares, no período de 2008 a 2017.

Muitos dos jovens que apresentam quadros cardiovasculares possuem os problemas com origem congênita, ou seja, presentes desde o nascimento ou desenvolvidos durante a gestação. Além disso, conforme a pesquisa citada acima, vários jovens do Brasil também sofrem com insuficiência cardíaca.

Mas também podem existir alguns fatores de risco, como histórico de tabagismo, obesidade, pouca atividade física e hábitos alimentares que não são saudáveis. Além desses pontos, outros perigos acrescentados pela OMS são o uso nocivo de álcool e a poluição do ar.

É possível prevenir as doenças do coração?

Grande parte dos problemas cardiovasculares podem ser prevenidos. Para isso, o indicado é mudar o estilo de vida, sem os hábitos que representam riscos. Ou seja, é importante fazer exercícios, comer alimentos saudáveis e interromper ou não iniciar o uso de tabaco.

Além disso, vale realizar um check-up médico com frequência, pois caso uma doença seja rapidamente detectada o profissional da área da saúde orientará o tratamento indicado ao paciente.

Alertas de probelmas cardíacos em jovens

Alguns sinais relacionados a problemas do coração podem servir de alertas aos jovens. Dentre eles estão:

  1. Dor no peito;
  2. Falta de ar;
  3. Desmaios;
  4. Tontura;
  5. Batimentos cardíacos irregulares;
  6. Cansaço extremo.

Outro ponto para se atentar é se a família tem histórico de morte súbita cardíaca. Esses casos também precisam de uma avaliação médica para que o paciente receba a orientação adequada, em relação a doenças cardiovasculares.

Por Jennifer de Carvalho

Atualizado em 24 Set 2024.