Guia da Semana

Quem nunca soltou um palavrão ao bater o dedinho na quina de uma mesa ou após alguma situação muito estressante? Embora o uso de palavrões não seja uma prática aceitável pela sociedade, a ciência está começando a revelar um lado curioso dessa expressão verbal: falar palavrões pode, de fato, trazer benefícios à saúde.

Segundo o jornal O Globo, estudos científicos das últimas duas décadas têm demonstrado que o uso dessa linguagem pode gerar efeitos fisiológicos e psicológicos interessantes. De aliviar a dor até melhorar a comunicação, veja como isso pode ser mais positiva do que se imagina.

1- Alívio da dor

Pesquisas mostram que praguejar pode ser um mecanismo eficaz para lidar com a dor. Um estudo da Universidade de Keele, no Reino Unido, revelou que pessoas que usam palavrões enquanto sofrem dor física suportam mais tempo antes de desistir.

Isso ocorre porque os palavrões ativam a resposta de luta ou fuga, liberando adrenalina, o que pode reduzir a sensação de dor.

2- Indícios de inteligência

Estudos indicam que pessoas com um vocabulário mais rico, incluindo palavrões, podem ter maior capacidade cognitiva.

O jornal afirma que uma pesquisa realizada em 2015 revelou uma correlação interessante: indivíduos com um repertório linguístico mais amplo e um nível de educação mais elevado demonstraram maior habilidade na criação de expressões chulas.

3- Honestidade

Algumas pesquisas sugerem que pessoas que utilizam palavrões podem ser mais honestas e autênticas em suas comunicações.

Essa pesquisa, composta por três estudos distintos, publicados em 2017, sugere que pessoas que utilizam mais palavrões são menos propensas a mentir em situações interpessoais e demonstram, em geral, maior integridade.

4- Melhora na comunicação

Embora o uso de palavrões deva ser equilibrado, eles podem tornar a comunicação mais enfática e expressiva. Especialistas em linguagem corporal e comunicação sugerem que, em certos contextos, o uso de palavrões pode enfatizar a gravidade de uma situação ou dar mais clareza ao que se está sentindo.

Por Gabrielly Bento

Atualizado em 27 Set 2024.