Uma pesquisa norte-americana revelou uma descoberta promissora para a saúde cerebral: a inclusão de mais de meia colher de sopa de azeite de oliva na dieta diária pode diminuir em até 28% as chances de desenvolver Alzheimer. O estudo, que durou 28 anos e envolveu mais de 92 mil adultos, também indicou que os efeitos foram mais acentuados entre as mulheres.
Segundo o portal Catraca Livre, a substituição de gorduras menos saudáveis, como margarina e óleos, por azeite de oliva pode trazer benefícios benéficos. Mesmo o uso moderado – como uma colher de chá por dia – foi associado a uma redução de 8% no risco de mortalidade por demência.
O azeite de oliva se destaca por sua alta concentração de antioxidantes e propriedades anti-inflamatórias. Esses componentes combatem os radicais livres, moléculas instáveis que podem provocar danos celulares, especialmente no cérebro.
Além disso, o óleo vegetal é conhecido por melhorar a saúde cardiovascular, fator que impacta diretamente a função cognitiva e a longevidade cerebral.
Outro ponto relevante da pesquisa é que os efeitos positivos do azeite de oliva foram observados mesmo entre pessoas que não seguem uma dieta mediterrânea ou que possuem predisposição genética para doenças neurodegenerativas.
Isso sugere que o consumo regular desse óleo pode beneficiar qualquer pessoa, independentemente de seu histórico familiar ou hábitos alimentares.
Embora o azeite de oliva ofereça benefícios importantes para a saúde cerebral e cardiovascular, seu consumo não substitui o acompanhamento médico regular. Manter consultas periódicas com profissionais de saúde, seguir orientações nutricionais personalizadas e adotar um estilo de vida equilibrado são essenciais para a prevenção de doenças.
Por Gabrielly Bento
Atualizado em 22 Out 2024.