Guia da Semana

Embora a hidratação seja essencial para a saúde, o consumo exagerado de água pode gerar efeitos adversos e comprometer o organismo. Especialistas recomendam que a quantidade ideal de consumo hídrico seja adaptada a fatores como idade, peso, temperatura ambiente e nível de atividade física, para evitar problemas que vão desde desconfortos até complicações graves.

De acordo com o portal Tua Saúde, a orientação média para adultos é o consumo de 2 a 2,5 litros de água por dia, enquanto jovens até 17 anos devem ingerir cerca de 40 ml por kg de peso corporal. No entanto, esta é apenas uma referência e pode variar de acordo com o clima, o estado de saúde e o gasto energético de cada indivíduo.

Durante a prática de atividades físicas, por exemplo, a eliminação de líquidos pelo suor é maior, aumentando a necessidade de reposição.

A água desempenha um papel fundamental no funcionamento do corpo humano, sendo indispensável para a regulação da temperatura, o fortalecimento do sistema imunológico, a prevenção de cálculos renais e a manutenção da pele hidratada. Além disso, auxilia na eliminação de toxinas e no funcionamento do intestino, contribuindo para a saúde geral e o bem-estar.

Como calcular a quantidade de água ideal?

Para calcular a quantidade ideal de água, a recomendação geral considera a idade como um dos fatores. Segundo diretrizes nutricionais, a tabela é a seguinte:

  • Jovens até os 17 anos - 40 ml por cada kg;
  • De 18 a 55 anos - 35 ml por cada kg;
  • De 55 a 65 anos - 30 ml por cada kg;
  • 66 anos em diante - 25 ml por cada kg.

Além disso, pessoas que se exercitam devem aumentar o consumo, ingerindo entre 500 ml e 1 litro adicional para cada hora de atividade intensa, principalmente se o treino provocar grande perda de líquidos.

Em regiões com climas mais quentes, o consumo também deve ser ajustado, pois o organismo exige maior reposição de água.

Tomar muita água faz mal?

Apesar dos amplos benefícios, ingerir água em quantidades exageradas ou em um período curto pode ser prejudicial, principalmente para pessoas com insuficiência renal ou cardíaca.

Nessas condições, o corpo não consegue eliminar o excesso de líquido, resultando em inchaço, dificuldades respiratórias e aumento da pressão arterial. Em casos extremos, esse excesso pode sobrecarregar os rins.

Outro risco é a chamada “intoxicação por água”, condição causada pelo desequilíbrio de eletrólitos no sangue. Entre os sintomas, estão dores de cabeça, náuseas, vômitos, confusão mental e até risco de coma e morte. Essa situação é rara, mas pode ocorrer grandes quantidades de água ingeridas em um curto período de tempo.

A importância da hidratação diária

Conforme o portal Tua Saúde, beber água diariamente, em quantidades moderadas e frequentes, traz benefícios consideráveis, como a regulação da temperatura corporal, a prevenção de problemas renais e a facilitação da digestão.

Além disso, a hidratação adequada auxilia na manutenção do peso, pois está relacionada ao bom funcionamento do metabolismo energético, do intestino e do sistema digestivo.

Para evitar a desidratação, especialistas recomendam que não se espere a sensação de sede para beber água, uma vez que a sede já indica o nível de desidratação. Outros sinais de alerta incluem boca seca e urina escura com odor forte.

Desta forma, a hidratação é vital, mas o equilíbrio é fundamental. Consultar um profissional de saúde pode ser a melhor estratégia para definir a quantidade adequada de água para cada caso, garantindo assim todos os benefícios sem correr os riscos do excesso.

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Por Gabrielly Bento

Atualizado em 4 Nov 2024.