Guia da Semana

Um mês após o nascimento de seu terceiro filho com o cantor Zé Felipe, Virginia Fonseca tem compartilhado com os seus seguidores as sessões de um tratamento em uma câmara hiperbárica.

Na manhã desta segunda-feira (7), por exemplo, ela contou sobre o momento em que iria fazer o procedimento nas redes sociais e mostrou o aparelho onde fica dentro por algum tempo.

Com um formato cilíndrico, a câmara hiperbárica é um equipamento fechado e resistente à pressão. O seu material pode ser de aço ou acrílico, podendo ser pressurizado com o ar comprimido ou o oxigênio puro, conforme o portal da Sociedade Brasileira de Medicina Hiperbárica (SBMH).

Mas, afinal, o que é o tratamento na câmara hiperbárica feito por Virginia?

A câmara é usada para a realização de uma terapia chamada oxigenoterapia hiperbárica. Nela, o paciente é submetido a uma pressão que possibilita a respiração de oxigênio puro (100%), aumentando a quantidade do elemento transportado pelo sangue.

De acordo com a SBMH, alguns dos efeitos desse tratamento são os seguintes:

  • Combate às infecções bacterianas e por fungos;
  • Compensação da deficiência de oxigênio, decorrente de entupimentos de vasos sanguíneos ou destruição dos mesmos;
  • Normalização da cicatrização de feridas crônicas e agudas;
  • Neutralização de substâncias tóxicas e toxinas;
  • Potencialização da ação de alguns antibióticos;
  • Ativação de células relacionadas à cicatrização de feridas complexas.

Para quem a câmara hiperbárica é indicada?

Apesar de ser um aparelho que oferece ar puro ao paciente, esse procedimento só é indicado para alguns casos específicos. Conforme a SBMH, um dos quadros é quando a pessoa possui uma ferida difícil de ser cicatrizada, como nos pés de diabéticos.

Além disso, a terapia é voltada para infecções graves que destroem os músculos, a pele ou a gordura subcutânea. Outros casos que podem ser indicados são:

  • Infecção crônica dos ossos;
  • Coleção de pus ou ar no cérebro, causados, respectivamente, por processo infeccioso e trauma;
  • Lesões de bexiga, intestinos, ossos e cérebro, causadas tardiamente por radioterapia;
  • Esmagamentos e amputações traumáticos;
  • Procedimentos de cirurgia plástica, que recobre uma ferida com a pele ou um músculo retirados de outra parte do corpo do próprio paciente;
  • Queimaduras extensas;
  • Presença de bolhas de ar na corrente sanguínea.

Caso o paciente apresente algum desses quadros, o profissional da área da saúde orientará os tipos de tratamentos mais adequados, conforme as particularidades de cada pessoa. Isso também porque existem casos em que a câmara hiperbárica pode ser contraindicada.

Por Jennifer de Carvalho

Atualizado em 7 Out 2024.